Caterina Poli

A mata da reserva preservada ao fundo do terreno é o cenário natural dessa residência envidraçada que se abre para o exterior. No projeto com ares campestre e contemporâneo desenvolvido por Caterina Poli, o paisagismo despojado e aconchegante é responsável pela atmosfera de casa de campo, que ganha uma concepção mais atual, e dá destaque aos ambientes de convívio e permanência, em que o casal de moradores pode aproveitar os momentos de lazer junto aos filhos pequenos. O acentuado desnível da área levou a paisagista a criar um jardim escalonado no relevo e, como o lote não tinha árvores, para dar privacidade, foram plantadas diversas espécies combinadas com diferentes arbustos.

Trazendo textura, cor e movimento, capins-do-texas foram usados em profusão tanto verdes quanto rubros, com suas folhas marrom-avermelhadas e inflorescências esvoaçantes. Além disso, em alguns fechamentos, foi utilizado o capim azul. Na fachada, há ipês brancos ao lado de falsas-íris, lavandas, barbas-de-serpente e orquídeas arundinas em tons de azul e lilás e, para contrastar, fórmios rubros. Dando vida ao pátio interno descoberto, há bambus mossô e folhagens de sombra, como falsas-íris e filodendros. Jabuticabeiras, jasmins-manga, flamboyants, lavandas, agapantos, russélias, gardênias, bela-emílias e capins-do-texas preenchem a área da piscina. Logo abaixo, um pomar e uma horta integram o paisagismo à mata nativa. Para finalizar, a lateral de serviços foi fechada com tumbergias erectas, capins-bambu, jasmins-manga, arundinas e melaleucas.